sábado, 16 de abril de 2022

Garimpando Em Gibiterias Especial: Quarto Mundo de Jack Kirby Completo no Brasil em 9 Volumes

Alerta de Spoilers!
Trata-se de um clássico de Jack Kirby, alguns spoilers são inevitáveis!
Outro aviso que precisa ser dado antes de entrarmos na introdução do garimpo de gibis é que esta resenha se limita a saga original de Jack Kirby.
Agora, sim, ao garimpo:


    O mercado de quadrinhos no Brasil é muito fraco, sejamos honestos. Lá fora, grandes obras permanecem em catálogo permanente tal como livros clássicos. Os editores de quadrinhos nacionais são bem imediatistas e até mesmo obras como Fradim, Watchmen, Piratas do Tietê e Maus ficam difíceis de encontrar de tempos em tempos. A série “Garimpando em Gibiterias” fala de quadrinhos que valem a pena “garimpar” em gibiterias, sebos, estoques antigos de livrarias virtuais, feiras de livros e, se a grana estiver muito curta, em bibliotecas públicas. Sim, existem quadrinhos em bibliotecas públicas, é só procurar.

    A pedra garimpada de hoje é uma série, mais precisamente a primeira vez que a maior obra de Jack Kirby, texto e desenhos, na DC foi publicada decentemente no Brasil pela Panini; estou falando do Quarto Mundo.

    Quase não escrevo sobre DC e Marvel. O motivo é simples, elas se mantém no hype o tempo todo e não necessariamente em virtude se seus produtos originais, as histórias em quadrinhos. Hoje, os maiores fãs da DC e da Marvel nunca leram sequer uma tira da Mônica (quando brasileiros) ou uma tira da Luluzinha (quando estadunidenses). A prova disso está na qualidade predominantemente deprimente e sem fundamento algum em comentários feitos por eles sobre qualquer coisa vinculada aos super-heróis dessas duas editoras nas tóxicas redes sociais. Mas vamos falar sobre o Quarto Mundo.

    Antes, porém, só um pouquinho de bastidores: Jack Kirby oscilou entre as “duas grandes” editoras de quadrinhos em toda sua carreira, até mesmo antes delas serem oficialmente a Marvel e a DC que conhecemos hoje. Com efeito, ele volta para a DC para realizar o Quarto Mundo depois da briga com Stan Lee, com quem praticamente criou a Marvel como a conhecemos hoje. Na época, a DC prometeu a Kirby carta branca. Cumpriu? Até a página 2.

    De fato, Kirby teve liberdade para escrever o que queria, mas teve que incluir elementos do universo corrente da DC no pacote, submetendo suas criações ao universo DC da época (anos 1970) e não pode sequer completar sua saga como queria. Superman, Desafiador e alguns personagens que ele mesmo tinha criado na DC antes de voltar a trabalhar com Stan Lee entraram na história do Quarto Mundo. Essa e outras histórias mais completas estão no livro Marvel Comics: A História Secreta, que dá pinceladas inevitáveis da DC e da Image original. Mas chega de bastidores (ao menso por ora) e vamos a história do Quarto Mundo em si.

    Não fiz uma resenha edição por edição, pois isso seria chato, fora que alguns spoilers já são inevitáveis, tentei estragar a experiência dos leitores o menos possível. Saiba de antemão que tudo está conectado. Como já disse, Kirby queria fazer um universo a parte, mas teve que inserir elementos do universo DC em sua história e sua história dentro do universo DC da época.

    Um dos motivos que explicam o sucesso maior de Kirby com outros escritores do que sozinho é o que torna Quarto Mundo uma história um pouco difícil de ler até para os dias de hoje, mesmo depois de sagas como Crise nas Infinitas Terras: Kirby tinha pressa, muita pressa, ele botava o máximo de personagens em pouco espaço de tempo com muitas informações. Se para nós, em pleno 2022, Kirby soa como uma cacofonia no primeiro olhar, imagina para o público em outubro de 1970, quando sai a primeira edição da saga na revista americana do Jimmy Olsen. Sim, o amigo normal do Superman já teve revista própria e foi nela que o Quarto Mundo se iniciou.

    Hoje é fácil resumir a história toda: no espaço, dois planetas, Nova Gênese e Apokolips, travam uma guerra eterna. Darkseid, o terrível tirano totalitário e autocrático de Apokolips descobre que a equação anti-vida se encontra num insignificante planeta chamado Terra. Cabe ao Pai Celestial, governante de Nova Gênese, enviar forças à Terra para impedir que a equação caia nas mãos de Darkseid. Mas a Terra também tem heróis que, eventualmente, irão se juntar aos novos deuses de Nova Gênese contra Darkseid. O que eles não contavam era que Darkseid já vinha atuando na Terra há muitos anos enviando vários de seus asseclas para buscar a equação anti-vida e preparar o terreno para uma possível invasão com aliados humanos terrestres inclusive.


    A história começa no meio sob vários aspectos, até nisso Kirby era revolucionário. Informações são jogadas e é o tempo que as conectam. A parte triste é que muitas pontas ficaram soltas para depois de Kirby e ninguém as amarrou a contento depois (ao menos não para mim). Mas aqui, já estou antecipando parte de minha conclusão.

    A história do Quarto Mundo foi contada ao longo de várias revistas originais, vamos começar por Jimmy Olsen. É aqui que aparece a nova Legião Jovem, o Projeto D.N.Alien (Cadmus nas traduções da E.B.A.L. e Abril), a misteriosa Área Selvagem, a volta do Guardião e é na edição 135 desta revista que Darkseid aparece pela primeira vez fornecendo tecnologia e armas para gangsters e para o magnata da comunicação Morgan Edge.

    O Povo da Eternidade é um grupo formado por jovens heróis de Nova Gênese que vem a Terra para resgatar sua parceira, Belos Sonhos, e impedir que Darkseid encontre a equação anti-vida na Terra. A número 1 dessa revista foi publicada em 1971, mas se passa antes da primeira história publicada em Jimmy Olsen.

    Novos Deuses mostra a história de Nova Gênese e Apokolips, apresenta alguns novos deuses e mostra a vinda de Órion à Terra para impedir os planos de Darkseid. Com efeito, Órion é o astro do título e ele e seus aliados humanos aparecem na maior parte do tempo.

    Senhor Milagre mostra as aventuras de Scott Free, um fugitivo de Apokolips que vem a Terra para fugir da guerra e acaba tomando o lugar de um escapista conhecido como Senhor Milagre depois que o famoso mágico morre. Atrás dele viria a Grande Barda, uma fúria feminina renegada e desertora, e muitos problemas e revelações.

    Nos EUA, estas quatro revistas saíram de 1970 até 1974 com duas continuações, uma em 1984 e a Graphic Novel The Hunger Dogs em 1985. Todas essas edições só foram publicadas na ordem certa no Brasil pela Panini nessa série. Outras editoras brasileiras tentaram antes, mas não rolou.

    Bom, Kirby mandava muito nas revistas, mas teve que incluir o Superman na jogada e não pôde dar a conclusão que ele queria: Darkseid seria morto por um filho, Órion. Todavia, é aqui que alguns spoilers inevitáveis começam. A história é tão complexa que não dá para comentar os pontos positivos, negativos e o porquê eu gostei sem revelar o que aconteceu na história ou nos bastidores da história. Se quiser, pode garimpar as 9 edições da Panini e depois voltar a esta resenha.

    Ficou aqui? Ou você já leu ou não liga para spoilers. Vamos lá! Se você acha que quadrinhos de super-heróis e politica não se misturam, o Quarto Mundo não é para você. É preciso ser completamente ignorante para não relacionar Darkseid e nazismo, até porque o personagem cita máximas nazistas o tempo todo. O sistema de governo de Darkseid é uma metáfora tão escancarada do nazismo que para os que prestaram atenção mínima em aulas de história da escola soa como uma comparação simples e não como uma metáfora.

    Fora que estamos falando de Jack Kirby, cocriador do Capitão América, que apareceu em sua primeira capa socando Hitler. Só um tolo acha que quadrinhos não são políticos quando tudo na vida humana é política. Vale lembrar que os mesmos discursos de Darkseid são repetidos pelos seus asseclas o tempo todo na história. Idolatria ao líder, manipulação de notícias, censura, todos os métodos da propaganda nazista são usados por Darkseid. Só não enxerga quem não quer enxergar.

    O Quarto Mundo também é considerado uma das melhores fases do Superman. Mas precisamos explicar uma coisa aqui: para leitores de quadrinhos, as melhores histórias do Superman são aquelas em que ele apareceu tão fragilizado quanto eu ou você em relação às ameaças. Pois bem, o Anti Projeto D.N.Alien cria monstros que lutam em pé de igualdade com o Super; toda vez que ele enfrenta um novo deus de Apokolips ou de Nova Gênese é mostrado que ele é mais fraco que qualquer um deles; sim, Kirby colocou herói contra herói também na DC.

    Quando o Superman vai até a Super Cidade em Nova Gênese (volume 6 da coleção da Panini no Brasil, páginas 33 até 58), ele é mais fraco que uma donzela de Nova Gênese que o acusa de sexista por ter tentado ajudá-la quando ela nunca precisou da ajuda dele. Isso é mostrado, o Superman é inútil em relação aos novos deuses, ele é super em relação aos terráqueos não a todos os seres do universo ou da existência.

    O próprio projeto D.N.Alien cria seres visivelmente mais poderosos que o Superman, e era o Superman da era de prata. E para os defensores de um certo cineasta “visionário” que nunca leram nem uma tira da Luluzinha (ou da Mônica), o Lobo da Estepe morreu antes de Darkseid invadir a Terra. Com efeito, os únicos buchas dessa história são os parademônios.

    E se você acha que Kirby ficou preso na segunda guerra, você errou. Há uma alusão direta ao racismo norte-americano e a guerra do Vietnã no Quarto Mundo. No volume 6 da Panini, páginas 161 e 162, há uma história solo de Vykin, o Negro, antes dele vir para a Terra com o Povo da Eternidade. Quando o personagem apareceu pela primeira vez se apresentando como Vykin, o negro, confesso que me senti incomodado, eu via que ele era negro, mas havia uma intenção, Kirby não queria deixar dúvidas de que usaria o personagem para falar de racismo e falou.

    Por falta de escolhas sociais, a maioria dos soldados que foram ao Vietnã eram negros. Lá, eles enfrentavam uma guerra de guerrilha e os vietcongs cavavam verdadeiros labirintos subterrâneos sob as matas. Isso é história real, é só procurar que você achará. Na história do volume 6 da Panini, páginas 161 e 162, Vykin enfrenta monstros de Apokolips numa caverna de Nova Gênese enquanto crianças brancas brincam despreocupadamente acima dele. Isso é uma metáfora clara da relação entre o racismo estadunidense e a guerra do Vietnã na época.

    Não pense o(a) leitor(a) apressado(a) que Kirby condenou os vietcongs que lutavam na guerra, ele condenou o racismo estadunidense que mandou deliberadamente uma maioria negra de jovens para morrer no Vietnã. Duvida, vá pesquisar, mas pesquise direito, procure os livros impressos que a Wikipedia indica em seus melhores artigos, vá a bibliotecas reais, leia livros, mas livros de historiadores sérios que passaram por faculdades, não é tão difícil, basta ser alfabetizado.

    As intrigas das famílias reais dos dois planetas, Nova Gênese e Apokolis, já estão tão marteladas por toda Internet, que nem vou perder tempo repetindo o que todos sabem, sejam por que leram os quadrinhos ou por se informarem antes de ver os filminhos de cineastas “visionários”. Acerca dessas intrigas palacianas, a troca de filhos dos reis como pacto de não agressão tem fundamento na nossa história real também.

    Como isso é uma resenha e tenho que dar minha opinião, antes de continuar, revelarei que gostei muito do Quarto Mundo de Jack Kirby. Foi a mãe de todas as sagas, o modelo seguido por todos até hoje. É uma história que deve ser lida por todos os leitores que amam quadrinhos em geral e especialmente super-heróis. Mas por que estou enfatizando que eu gostei agora desse jeito? Nem sempre entendi Kirby e mesmo o entendendo agora, não o acho um escritor perfeito. Apesar de sua narrativa gráfica impecável, seus diálogos e textos de recordatório deixam um pouco a desejar, mas vamos continuar.

    Bom, antes de eu me esquecer, a melhor maneira de ler esta grande história, literalmente e em todos os sentidos, é reunir os 9 volumes e depois ler na ordem. Outra coisa a ser destacada são os extras: capas originais, textos de grandes nomes dos quadrinhos americanos fazendo introduções, algumas páginas a lápis de Kirby, mostrando que os arte-finalistas não alteraram só o rosto do Superman, mas o S, que Kirby fez bem parecido com o que Ross usaria no Reino do Amanhã, e fichas dos personagens que o leitor não deveria ler antes de terminar o final, sim, tomei spoilers por conta delas. Não condenem os arte-finalistas, estavam seguindo ordens dos executivos da DC, condenem os executivos da DC.

    Se você é um dos muitos envergonhados que implicam com o traço de Jack Kirby desde o Quarteto Fantástico, não se preocupe, eu também era, até ver o filme Metrópolis de Fritz Lang, disponível de graça no You Tube. São quatro horas, mas vale muito a pena. Kirby não desenhava daquele jeito só para acelerar a produção, vide o realismo das primeiras publicações do Capitão América na era de ouro. Ele tinha um motivo, emular a estética nazista (totalitária) nos vilões e a anti-nazista (libertária) nos heróis. Metropolis de Friz Lang também influenciou os criadores do Superman, Jerry Siegel e Joe Shuster, George Lucas entre tantos outros que não caberiam aqui.

    Kirby era melhor desenhista que escritor, isso é inegável. Seu maior defeito na escrita era a pressa. O quanto dessa pressa era de Kirby ou dos editores o pressionando, nunca saberemos realmente. Mas é fato que os trabalhos dele sem Joe Simon ou Stan Lee são apressados. Kirby também não era muito bom em escrever diálogos, sejamos admiradores honestos e não fãs imbecilizados.

    Voltando a pressa de Kirby, a história do Quarto Mundo é começada no meio e da perspectiva do Superman, do Jimmy e da Legião Jovem. De repente, todos sabem que a Área Selvagem existe e é fácil chegar até ela, que armas alienígenas estão aparecendo nas mãos de gangs de criminosos, sobretudo na Intergang, sendo que este Inter é de interplanetária, não de internacional, o Superman sabe do projeto D.N.Alien e o endossa, ele também sabe de Nova Gênese e da Super Cidade, enfim, é muita informação que deixa uma pá de pontas soltas. Como tudo que aparece já era de conhecimento de todos? Essa pergunta simples não foi respondida até hoje.

    As vendas na época não foram animadoras e a DC pediu o cancelamento das revistas do Quarto Mundo, pediu novas revistas para substituí-las e a trama ficou interrompida até 1984 e 1985, quando o final ficou aberto para que a DC pudesse reutilizar os personagens (até então novos) no futuro. A gente que lê quadrinhos e conhece o ritmo das mensais de super-heróis sabe que Kirby teria amarrado as pontas soltas, mas ele não teve tempo e nem vendas favoráveis na época para isso.

    Sobre as pontas soltas deixadas por Kirby, as que mais me incomodaram nunca foram devidamente retomadas pelos continuadores do universo DC como um todo. Como o Superman era conivente com o projeto D.N.Alien se eles manipulavam os genes dele e dos amigos dele? Como a Legião Jovem original se tornou parte do projeto? De onde brotou uma Área Selvagem perto de Metrópolis? Os cabeludos? Os neo-nazistas caçadores de humanos na Área Selvagem? Quando os asseclas de Darkseid chegaram na Terra? Todas essas perguntas ficaram sem respostas satisfatórias até hoje.

    Por outro lado, uma pergunta fica fácil de responder: onde estavam os outros membros da Liga da Justiça na saga original do Quarto Mundo? Na Marvel, os personagens sempre compartilham de forma plena o mesmo universo (contexto) desde Tocha-Humana original, Namor e Capitão América. Mas o universo DC nunca teve um compartilhamento pleno. Assim, só o Superman, os personagens que Kirby havia criado antes e o Desafiador aparecem no Quarto Mundo como personagens antigos.

    O Batman estava sendo o detetive protetor de Gothan, a Mulher-Maravilha estava resolvendo as coisas dela e nem mesmo as histórias da Liga da Justiça tinham impactos nos títulos individuais dos personagens se editores e escritores não desejassem. Ou seja, os outros heróis não apareceram por estarem resolvendo ameaças diferentes e simultâneas. Simples assim, não há o que discutir ou questionar. Depois de algum tempo, Darkseid seria eleito inimigo comum para vender bonecos e a DC adotaria a postura da Marvel de interligação total e plena, mas aí são outras histórias.

    Apesar desses detalhes envolvendo a pressa de Kirby de apresentar muito em pouco tempo e de sua deficiência em escrever diálogos, lendo uma história de Kirby completa, vemos que isso tudo era perdoável tendo em vista a genialidade e a inventividade do rei dos quadrinhos norte-americanos. A caixa materna foi uma antevisão dos smart phones, será que é uma questão de tempo para termos tubos de explosões? Bom, quem não gosta de Kirby dots pipocando nas páginas recheadas de ação que atire o primeiro raio ômega.

    Concluindo, você deve estar perguntando: “Mas se você deu spoilers inevitáveis, o que seriam os spoilers pesados?”. Ao longo do tempo, o Quarto Mundo foi retomado por vários autores, destaque para A Saga das Trevas Eternas, da Legião dos Super-Heróis, páginas inseridas em extras de encadernações do Reino do Amanhã, Lendas (logo depois da Crise nas Infinitas Terras), Odisseia Cósmica e, mais recentemente, As Fúrias Femininas de Cecil Castelucci e Adriana Melo. Nem todos os personagens de Kirby são ou foram retomados com frequência pelos autores que surgiram depois dele. Nesses personagens esquecidos residem os maiores spoilers da história original.

    O Quarto Mundo não foi um sucesso em sua época, mas redefiniu tudo o que veio depois. É um clássico incontestável. Influencia escritores e desenhistas de quadrinhos até os dias de hoje. Gerou filhos maravilhosos com o tempo, tanto na própria DC, quanto fora dela, a propósito, o Thanos é uma cópia do Darkseid. E tem influência até nos poucos autores independentes que fazem bons quadrinhos de super-heróis autorais, com destaque para Astro City. Isso sem contar as influências indiretas de autores influenciados por autores que foram influenciados por Kirby.

    E antes que alguém pergunte, aquela série de desenhos infantiloides em que o Darkseid queria se casar com a Mulher-Marvilha não conta! Nem os filmes de um certo diretor “visionário”.

    Deixe seus comentários com carinho e educação, pois eles serão lidos com carinho e educação. Este garimpo tem periodicidade indefinida, mas, se você quer conhecer mais, na área de pesquisa deste blog, digite “Garimpando em Gibiterias” e clique no botão “Pesquisar”. Ou digite apenas “garimpando” e encontrará títulos a mais em garimpos de eventos. Faça a mesma coisa no site Literakaos.

    Boas leituras!

    Rodrigo Rosas Campos

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