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sexta-feira, 26 de maio de 2017
sexta-feira, 19 de maio de 2017
quinta-feira, 18 de maio de 2017
KM Blues: Um Texto Teatral Para Quadrinhos
Não, Daniel Esteves não
adaptou um roteiro de teatro, ele escreveu um roteiro de teatro que
achou artistas no lugar de atores (e diretor) e papel e tintas no
lugar de palco e cenógrafo. KM Blues é uma edição de 104 páginas,
em cores, formato americano, uma história completa e extras legais.
Textos do (já citado) Daniel Esteves; arte de Wandersom de Souza e
cores de Wagner de Sousa, KM Blues é uma história em quadrinhos que
narra a história de um homem que busca reconciliar-se com as pontas
soltas de seu passado.
Lendo essa história uma
impressão ficou marcada, se reafirmando depois de duas leituras
anteriores: 3 Tiros e 2 Otários parece ter sido escrito para um
filme curta-metragem, que também poderia ser levado ao teatro; 147
foi como se eu tivesse lendo um texto para teatro com ilustrações,
mas neste caso, as ilustrações ajudaram mais na contextualização
e um curta de animação seria uma ótima adaptação.
Já em KM Blues, houve momentos
em que eu verdadeiramente visualizei um palco com atores. A história
até poderia virar filme, parece ter sido pensada para isso, mas o
modo como Esteves concebeu os diálogos faz o leitor ouvir os atores
ao vivo. Eu queria ver aquilo num palco, com atores que caprichassem
na entonação e nas expressões faciais. Um tom bem intimista, que
só o teatro, que é verdadeiramente ao vivo, consegue proporcionar.
Voltando a história, Flávio se
separa de Lúcia e parte em busca de Ana, sua primeira e mais
importante namorada, deixando para trás um filho revoltado, um sogro
conformado, uma ex-mulher furiosa, mas que segue adiante, e, tendo
pela frente, as cobranças de Ana e de todos os que ele deixou para
trás anos antes. Ele terá a ajuda de Cartola, sim, o sambista
carioca, nessa jornada de volta. Se o Cartola é um legítimo
fantasma ou uma manifestação das culpas inconscientes de Flávio,
isso pouco importa! Como carioca, tenho que agradecer a um paulista
por essa bela homenagem a um dos maiores compositores de samba que o
Rio de Janeiro já concebeu e que jaz esquecido pelo seu próprio
povo, que parece preferir uma paródia mal acabada de funk ao samba
de raiz! Obrigado Esteves por se lembrar de Cartola!
Dizer mais sobre Flávio e sua
relação conturbada com seu pai seria dar spoilers. Também seria
estragar a surpresa dizer por que o título é em inglês KM Blues
numa história tão brasileira, afinal, o jogo de cores dos balões
foi pensado para um efeito dramático. KM Blues é um belo e
imperdível teatro em quadrinhos e, com um disco de Cartola ao fundo
durante a leitura, ainda pode ganhar trilha sonora.
Os extras são atrações a
parte. Os agradecimentos dos autores; uma apresentação (prefácio)
de Laudo; ilustrações especiais entre os capítulos, dando a
impressão de que foi uma minissérie encadernada (só que não); um
posfácio do escritor. Bastidores como: partes do roteiro original;
páginas a lápis, finalizadas, em processo de colorização, fotos
de referência, que me fez pensar que poderia ser um filme, esboços
e modelos de personagens, alternativas para capa na página 100. Aqui
sou obrigado a deixar uma pergunta: quem foi que não aprovou aquele
logo em formato de placa rodoviária (que teria o título dentro) na
capa? Por sinal, a segunda alternativa de capa era melhor que a
final. Bronca dada, digo, pergunta e observação feitas, os extras
seguem com: pequenas (mesmo) biografias dos autores; uma biografia de
Cartola em duas páginas por Marcos Virgílio da Silva; e as letras
das músicas de Cartola que aparecem na história: A Mesma Estória,
O Que é Feito de Você, Sim, O Mundo é Um Moinho e O Sol Nascerá.
KM Blues foi editada pela HQ em Foco em 2012 e pode ser comprada na loja da Zapata Edições.
Perdoem-me se essa resenha
parece maluca, com idas e vindas, mas quis deixá-la com o menor
número de revisões possível para passar a minha impressão durante
a leitura a mais autêntica possível. Em resumo, foi como ir ao
teatro e me remeter a peças anteriores de um mesmo dramaturgo.
Boas leituras!
Rodrigo Rosas Campos
terça-feira, 16 de maio de 2017
Quadrinópole #08: Um Mix de Autores Nacionais
Contém erotismo e violência!
A revista Quadrinhópole foi uma
publicação independente de quadrinhos que trazia um mix de
escritores e ilustradores nacionais em cada edição. Durou apenas 9
edições aos trancos e barrancos, apesar de várias parcerias de
peso entre seus colaboradores. Sua história e legado podem ser
conferidos no site oficial da revista (https://quadrinhopole.com).
A edição 8 foi dedicada ao
tema ficção científica, teve capa de Will, sendo que a contracapa
é um esboço sem cor da capa. O miolo é em preto e branco. Foi
lançada em outubro de 2009 custando R$ 5,00 na época. Cada história
conta com uma equipe criativa diferente, a edição traz um belo
editorial e o conteúdo traz anúncios dos produtos usados nas
histórias futuristas. Estes anúncios foram feitos por Mário Cau,
André Caliman, Flávio Ramos, Edu Mendes e Will.
O Bifurcador de Realidades TM
é um aparelho que
permite ao usuário antecipar as duas probabilidades de cada tomada
de decisão e decidir pela que julgar melhor. Mas o que acontece
quando, em cada probabilidade, cada versão alternativa do mesmo
usuário usa o bifurcador para cada nova tomada de decisão? Quem era
ou quem deveria ser o usuário original? E quando todas as
alternativas se viciam em bifurcar a realidade para cada decisão
importante de sim ou não? Texto de Daniel Esteves com arte de Samuel
Bono.
A Humana Perfeita de Ana
Recalde, roteiro, e Mario Cau, desenhos. Um robô, programado como
avaliador de RH, se apaixona por uma candidata ao emprego. Mas sua
programação não previa isso. Essa paixão platônica de um robô
por uma humana nos leva a muitas perguntas, entre elas: estaria seu
corpo apto a contatos íntimos? Pegada brasileira para histórias de
robô, com um construto trabalhado em desejo. Para os que não
ligaram o nome a pessoa, Ana Recalde também é a autora de Beladona
e usa o alter ego de Ananinha no ArgCast, podcast sobre quadrinhos.
Paradoxo Temporal de Leonardo de
Melo, roteiro, e Antônio Eder, arte, é sobre um…, bom, sobre um
paradoxo temporal.
Miniaturização, com texto de
Plínio Filho e arte de André Caliman e Flávio Ramos. Esse conto em
prosa e desenhos apresenta uma solução inusitada para o problema da
superpopulação e da escassez de alimentos.
Oxitocinax de Edu Mendes no
texto, Laudo no lápis e Omar Viñole no nanquim. A indústria
farmacêutica se preocupa com a qualidade de vida dos ciborgues e um
amalucado cyb testará um produto que deixará sua vida mais
completa, mais humana, mais biológica e menos biomecatrônica.
Ficção científica nacional em
quadrinhos. Prepare-se para muito erotismo e zoeira!
Boas leituras!
Rodrigo Rosas Campos
Juvenal, o Velho Hippie #70
Oi pessoal, esta tira foi publicada originalmente nas Tiras
Extraordinárias, mas trata-se de uma história apresentada pelo Juvenal. Logo, ela
deve figurar em 2 séries ao mesmo tempo. Nas Tiras Extraordinárias já
está, agora,
oficialmente, também faz parte da série Juvenal, o Velho Hippie.
Clique na tira para ampliar!
Juvenal, o Velho Hippie #69
Oi pessoal, esta tira foi publicada originalmente nas Tiras
Extraordinárias, mas trata-se de uma história apresentada pelo Juvenal. Logo, ela
deve figurar em 2 séries ao mesmo tempo. Nas Tiras Extraordinárias já
está, agora,
oficialmente, também faz parte da série Juvenal, o Velho Hippie.
Clique na tira para ampliar!
Juvenal, o Velho Hippie #68
Oi pessoal, esta tira foi publicada originalmente nas Tiras
Extraordinárias, mas trata-se de uma história apresentada pelo Juvenal. Logo, ela
deve figurar em 2 séries ao mesmo tempo. Nas Tiras Extraordinárias já
está, agora,
oficialmente, também faz parte da série Juvenal, o Velho Hippie.
Clique na imagem para ampliar!
sexta-feira, 12 de maio de 2017
Juvenal, o Velho Hippie #67
Oi pessoal, esta tira foi publicada originalmente nas Tiras
Extraordinárias, mas trata-se de uma história da Estela e da Verônica, da neta e da ex-namorada do velho hippie. respectivamente. Logo, ela deve figurar em 2 séries ao mesmo tempo. Nas Tiras Extraordinárias já está, agora,
oficialmente, também faz parte da série Juvenal, o Velho Hippie.
Clique na imagem para ampliar.
quinta-feira, 11 de maio de 2017
Juvenal, o Velho Hippie # 66
Oi pessoal, esta tira foi publicada originalmente nas Tiras
Extraordinárias, mas trata-se de uma história do Cliente V.I.P. com
Herval, o filho yuppie do velho hippie. Logo, ela deve figurar em 3
séries ao mesmo tempo. Nas Tiras Extraordinárias já está, no série do Cliente V.I.P. também, agora,
oficialmente, também faz parte da série Juvenal, o Velho Hippie.
Clique na imagem para ampliar.
O Cliente V.I.P. #06
Oi pessoal, esta tira foi publicada originalmente nas Tiras Extraordinárias, mas trata-se de uma história do Cliente V.I.P. com Herval, o filho yuppie do velho hippie. Logo, ela deve figurar em 3 séries ao mesmo tempo. Nas Tiras Extraordinárias já está, agora, oficialmente, também faz parte da série Cliente V.I.P.
Clique na imagem para ampliar.
domingo, 7 de maio de 2017
Não Publicarei Mais Listas
Oi, pessoal, venho aqui hoje par informar que não publicarei mais listas.
A primeira razão é que a maioria não se importa.
A segunda, leva um tempo danado para verificar item por item, se cada site ainda está ativo ou não. E um foi desativado, descobri há pouco.
A terceira, não tenho como fazer nada em relação a algum mal funcionamento, e os arquivos do d20 não estão disponíveis há muito tempo.
Enfim, não publicarei mais listas. Tendo em vista as que já publiquei, quem quiser dicas que entre em contato comigo e eu as darei!
Obrigado pela atenção, desculpe-me qualquer coisa,
Rodrigo Rosas Campos
Rio de Janeiro, 07/05/2017.
A primeira razão é que a maioria não se importa.
A segunda, leva um tempo danado para verificar item por item, se cada site ainda está ativo ou não. E um foi desativado, descobri há pouco.
A terceira, não tenho como fazer nada em relação a algum mal funcionamento, e os arquivos do d20 não estão disponíveis há muito tempo.
Enfim, não publicarei mais listas. Tendo em vista as que já publiquei, quem quiser dicas que entre em contato comigo e eu as darei!
Obrigado pela atenção, desculpe-me qualquer coisa,
Rodrigo Rosas Campos
Rio de Janeiro, 07/05/2017.
quinta-feira, 4 de maio de 2017
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