A primeira é Sol Negro no Horizonte, escrita por Larissa Palmieri. Nela, um grupo de quatro hackers desativa o domo de proteção de uma cidade exigindo um resgate de sete milhões. É claro que o prefeito da cidade de Andrômeda e os agentes da corporação que a controla comercialmente estão no encalço dos garotos em fuga em um carro. Uma fuga emocionante onde os próprios hackers podem ser hackeados e capturados a qualquer momento.
A segunda história é Faça a Revolução, escrita por Zaheer. Pensando nos cérebros como computadores, habilidades podem ser gravadas, copiadas ou apagadas das pessoas. Quando companhias privadas possuem até os cidadãos, o ouvido absoluto de uma musicista pode ser considerado crime para que esta habilidade possa ser incorporada num gadget.
Assim, pessoas desaparecem a medida em que novos produtos surgem no mercado para quem puder pagar. Se um neuro hacker não for rápido o suficiente, o ouvido absoluto de sua amiga será drenado para virar um produto, incapacitando de vez toda a mente da pessoa.
Se nossos heróis terão sucesso contra o sistema opressor, isso é o que o leitor descobrirá. Hacking Wave resgata a ação e a adrenalina de obras cyberpunks dos anos 1980 com um tempero típico dos livros do gênero.
Hacking Wave está a venda na loja da Zapata Edições, formato americano, miolo preto e branco, lombada canoa grampeada, 32 páginas, R$ 15,00 mais eventual frete.
Boas leituras,
Rodrigo Rosas Campos
P.S.: Esta é uma resenha atrasada de 2022. Ainda não coloquei tudo em dia. Para que este texto fosse publicado o mais breve possível, não conferi o preço até o dia da postagem.
Parece ser de explodir a cabeça 💚😘🙌
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